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domingo, 21 de julho de 2013

Crítica do público: Guerra mundial Z

(Essa crítica foi escrita há algumas semanas, mas só consegui postá-la hoje, quando o filme não é mais tão novo).


Eu não me considero um dos milhares de fãs de zumbis espalhados pelo mundo, mas é notório que nossos amigos mortos vivos figuram entre os “apocalipses” favoritos de todos.

Guerra mundial Z é um ótimo filme, que valeu muito a pena assistir!

O prólogo da história nos mostra a evolução dos “seres”(zumbis) que quase destroem a humanidade, o que parece ser uma paixão dos cineastas (e também do público). Através de reportagens vemos pessoas e animais dos quatro cantos do planeta se comportando cada vez de forma mais estranha até o mundo deixar de ser um lugar seguro! Fato esse comprovado na introdução da família de Brad Pitt, que vive Gerry Lane, um ex agente da ONU que largou seu trabalho por amor a família, que agora é ameaçada junto a toda Nova Jersey (e o mundo) por uma onda de terríveis criaturas.

Gerry, sua esposa e duas filhas conseguem fugir dos zumbis, consideravelmente rápidos, e passam a noite refugiados no apartamento de uma família hispânica, apenas no aguardo de que seus ex colegas do governo viessem buscá-lo. E pela manhã, eles vieram!

Gerry, sua família e um pequeno garotinho, filho da família que os abrigou a noite e, infelizmente, veio a falecer, foram levados para um navio onde, em segurança, eles teriam um abrigo... Por enquanto!

A família de Gerry não estava naquele navio, segundo o próprio secretário de segurança, pelos velhos tempos do ex agente na ONU, tampouco por bondade! O governo precisava que Gerry acompanhasse um cientista e liderasse uma missão até a Coréia, onde fora ouvido pela primeira vez o termo “zumbi” ser usado, e seria o lugar mais provável para ser encontrado o primeiro infectado, uma explicação e, sucessivamente, a cura.

E este, pra mim, foi um dos diferenciais do filme! Diferentemente de algumas histórias zumbi, não foram apenas homens e mulheres sem vida correndo atrás dos humanos atrás de sua carne. (Aliás, não me lembro de ter visto um zumbi devorando um humano). A história foi muito bem desenvolvida. 

A equipe começa uma jornada ao redor do mundo atrás de pistas e uma luz para a situação caótica do mundo! Da Coréia, onde eles encontram um grupo de soldados refugiados no gelo, e o cientista, sua maior esperança, morre, eles acabam em Israel, que construiu um muro em volta de si, (como nos velhos tempos) a procura de outro cientista que pudesse lhes ajudar! Dele eles ouvem falar sobre um possível paciente zero (primeiro infectado) na Índia, mas eles nem sequer têm tempo de ir para lá! 



A história conta que os zumbis são atraídos principalmente por barulho, e foi justamente isso, o barulho ecoado pela cantoria dos judeus, que nos proporcionou uma das cenas mais comentadas do filme, o amontoado de zumbis que, subindo neles mesmos conseguiram invadir Israel, dizimar a cidade e obrigar Gerry a fugir do país num avião comercial, com uma mulher, soldado, que ele conseguiu salvar.

Um pensamento de Gerry, a chave de todo o filme, deu um destino final ao avião, outrora uma simples válvula de escape. Eles precisavam encontrar qualquer laboratório da OMS (Organização Mundial da Saúde) E por quê? 

Em três momentos da história, os zumbis passaram por alguns seres humanos como se eles fossem invisíveis, imunes, como se estivessem protegidos! A primeira vez foi logo no começo do filme, quando um velho bêbado apenas assistiu os zumbis atacando aos outros, outras duas vieram em Israel, quando, extremamente assustado, um senhor, e posteriormente um garoto, também viu um mar de zumbis passarem por si, mas sem atacá-los.

A caminho do País de Gales, localização mais próxima de um dos laboratórios da OMS, o avião sofreu outro dos eletrizantes ataques zumbis que tanto nos causaram agonias e aflições na poltrona do cinema, e Gerry, três dias depois, acordou ferido no laboratório europeu.

Após o último confronto contra os zumbis, numa das alas do prédio da Organização Mundial da Saúde, Gerry conseguiu concretizar seu objetivo e levou consigo alguns frascos com H1N1, Varíola e outros vírus mortais, pois esta é “nossa” salvação! Os zumbis não atacam pessoas infectadas, doentes, como o caso daqueles três homens que citei acima, ambos sofrendo de uma doença mortal!
A nossa fraqueza (as doenças) é o nosso ponto forte contra eles (zumbis).

Gerry pôde finalmente voltar para sua família, que passou boa parte do filme preocupada com ele no navio, até serem transferidos para uma ala, segundo o governo, segura, em terra firme. (Isso só aconteceu por que todos pensaram que Gerry havia morrido em Israel, tornando sua família “inútil” para eles).
Gerry, que desde o princípio só topou entrar na missão para proteger seus amados, voltou para seus braços com a informação que foi a mais importante para os humanos nesse conflito contra os zumbis...

Mas como ele (Gerry) mesmo disse, mesmo depois de uma espécie de vírus imune ser criado a partir de suas informações e espalhado por todo o mundo... 

"A guerra está só começando!".