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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Crítica do público: O homem de aço

O novo filme do herói mais famoso do mundo chega apresentando Christopher Nolan, da triologia Batman - O cavaleiro das trevas, como produtor, e o diretor Zack Snyder, de Watchmen – O filme.

O longa começa mergulhando profundamente em Krypton, mostrando um pouco da vida na terra natal do nosso herói, teorias de conspiração, a morte de seus líderes, Kal-El sendo enviado a terra, a morte de seus pais e o juramento de vingança do traidor General Zod, que foi preso na zona fantasma.

Na terra, o filme nos mostra quase que passo a passo o pequeno Clark Kent se transformando no homem de aço, desde uma pequena criança aprendendo a lidar com seus sentidos aguçados a um homem descobrindo os prazeres de voar. (Lembrando Smallville em alguns momentos).

Como costumeiro, principalmente nos mais novos filmes de heróis, Kal-El vive um grande drama pessoal, este que o assola desde criança! Para manter seu segredo, ele sempre lutou, e muito, contra sua natureza de salvar os outros! Lutou contra o desejo de, com um simples assopro, jogar para longe aqueles que o atormentavam e o chamavam de “aberração” por ser diferente. Clark chegou a ser obrigado, a pedido do próprio, a deixar seu pai morrer em um furacão para evitar que todos ali presentes tomassem ciência de seus poderes. 
Qualquer um em seu lugar sofreria com este mesmo drama. 

A charmosa repórter Lois Lane foi interpretada pela divina Amy Adams, que caiu muito bem no papel, como sempre! Desta vez o primeiro encontro de Lois e Clark aconteceu longe do planeta diário e não teve aqueles anos de segredo! (Na verdade, o filme termina com o primeiro dia de Clark como repórter, diferente da maioria dos filmes do herói, que explora mais o planeta diário). 
Clark a salvou (Lois) de ser morta por um ataque provido de uma nave kryptoniana escondida no gelo há mais de dezoito mil anos! Foi quando ele revelou seus poderes a Lois, que logo, como boa repórter vencedora do Pulitzer, tratou de tentar revelá-los ao mundo.

Segundo o pai de Clark, a terra ainda não estava pronta para conhecê-lo verdadeiramente! Nós não estávamos prontos, segundo ele, para saber que não estamos "sozinhos" no universo. E o chefe do planeta diário tinha o mesmo pensamento de Jonathan Kent, por isso negou que a matéria de Lois sobre a origem alienígena de seu salvador fosse publicada, obrigando-a a recorrer a uma espécie de blogueiro, que tratou de espalhar a notícia na internet, o que causou muito arrependimento a Lois quando ela ouviu a história do pai de Clark e suas razões para manter seus poderes e sua origem extraterrestre em segredo... 
Mas Zod nada tinha o quê ver com isso!

Com a destruição de Krypton ele (Zod) e seus aliados traidores estavam livres da zona fantasma! Eles usaram a tecnologia que Jor-El, pai de Kal-El, usou para enviá-lo a terra, vieram para nosso planeta e, em rede mundial, sendo transmitido em todo e qualquer aparelho tecnológico disponível, deu 24 horas para que Clark se entregasse! Do contrário ele destruiria o planeta que ele aprendeu a amar em seus 33 anos na terra!

Clark, que conversava com seu pai biológico através de uma memória que o mesmo inseriu em uma chave com o mesmo símbolo kryptoniano de esperança (o “S”), que o Superman usa no peito, se entregou as autoridades. Ele deixou bem claro que eles não poderiam contê-lo, que ele estava lá, sob o controle do governo, ao lado de Lois Lane (uma de suas exigências para se entregar), por que ele decidiu assim! Mas ele deixou também claro que não era um inimigo, o inimigo que ambos tinham em comum era o que sobrevoava a terra em sua nave Kryptoniana. 

Além de Kal-El, o General Zod ordenou que Lois fosse levada para a nave, onde ela derrubou alguns guardas e, naquela altura, com mais de uma hora e vinte de filme, Lois tinha batido/atirado/derrotado mais gente do que o Superman, que, como sempre, insistia em ser pacífico com todos. (Até Zod atacar sua mãe [que ficou bem] e ele socá-lo cidade a dentro).

Na nave, o terrível plano de Zod foi revelado! O destemido general, segundo o próprio, agia em nome do amor ao seu povo, de seu amor a Krypton! Mas ele não era o único a amar sua terra. Jor-El escondeu o DNA dos kryptonianos nas partículas de vida de seu pequeno filho (Kal-El), que as carrega em si desde então, para que um dia ele pudesse unir seu antigo povo ao novo, numa união pacífica entre os terráqueos e os, outrora extintos, kryptonianos.
Mas Zod, que ao lado de seus aliados se considerava superior, achou por melhor destruir os humanos e mudar as características da terra, usando o DNA de Kal-El para transforma-la em uma nova Krypton! E foi isso o que ele fez, pelo menos começou a fazer, até ser interrompido no momento em que o Superman salvou a terra pela primeira vez!

Quando o filme parecia ter acabado, houve a luta final entre Kal-El e Zod! Um momento inegavelmente dramático, mas que foi preenchido por um ar grandioso. Megalomaníaco na opinião de alguns, mas ótimo, a meu ver! Ultimamente muitos andam pondo o drama acima de todos os outros aspectos em um filme de super heróis, mas este (o drama), em excesso, pode tornar o filme chato, tão como o excesso de efeitos e ação, sem um conteúdo de qualidade, torna o filme algo vazio! A missão do grande cineasta é encontrar um equilíbrio entre estes aspectos, e, acredito terem-no encontrado neste filme! 

Outro equilíbrio raro usado no filme foi a mescla entre um roteiro original, interessante aos olhos de alguém “leigo” nos assuntos do Superman e o universo dos quadrinhos da DC Comics, e diversos aspectos contidos nos quadrinhos usados no filme que fizeram seus fãs olharem com melhores olhos a ele!

Não posso deixar de citar, é claro, o novo uniforme do herói, muito elogiado por toda a equipe do filme e pelos fãs, que realmente ficou ótimo!

Hoje de manhã eu fiz uma matéria contando que veremos o cavaleiro das trevas num encontro com o Superman no próximo filme, o que só ajuda a comprovar o sucesso que essa franquia (O homem de aço) está tendo.